terça-feira, 31 de agosto de 2010

METADE DOS HOMENS ESTÁ ACIMA DO PESO NO PAÍS, MOSTRA PESQUISA NACIONAL

     A população brasileira está ficando mais gorda em velocidade acelerada. Dados da POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgados hoje indicam que o total de homens acima do peso na população de 20 anos ou mais chegou a 50,1%. Na POF de 2002-2003, essa proporção era de 41,4%.

      O aumento de peso pode ser percebido em todas as faixas etárias, independente do sexo, da região ou da faixa de renda. Entre as mulheres, a proporção de pessoas acima do peso aumentou de 40,9% para 48%.

     Na prática, quase metade da população está acima do peso.

      A pesquisa mostra ainda o avanço da obesidade nas últimas décadas. Desde 1974, o percentual de homens obesos mais do que quadruplicou (passou de 2,8% para 12,4%). No mesmo período, a taxa registrada entre as mulheres dobrou e passou de 8% para 16,9%.

      A obesidade está associada ao maior risco de doenças cardíacas, diabetes, hipertensão, entre outras.

     Excesso de peso e obesidade estão ligados a um desequilíbrio entre a ingestão e a utilização de calorias. Segundo o IBGE, a explicação para o aumento da frequência dessas condições está relacionado a mudanças nos padrões de alimentação e na prática de atividade física da população.

      O parâmetro utilizado para definir se o peso de um adulto é adequado é o IMC (Índice de Massa Corporal). Ele é calculado com a divisão do peso em número de quilos pelo quadrado da altura. Se uma pessoa pesa 60 kg e tem 1,68m ela deve dividir 60kg por 2,8224. Neste exemplo, o índice será de 21,2 kg/metro quadrado.

      Pessoas obesas têm IMC igual ou superior a 30 kg/metro quadrado. O excesso de peso ou sobrepeso ocorre quando o IMC fica entre 25 e 30 kg/metro quadrado.

                                          DEFICIT DE PESO

      A pesquisa mostrou ainda que o percentual de adultos com deficit de peso recuou para 2,7% da população. Pessoas com deficit de peso têm um IMC inferior a 18,5 kg/metro quadrado.

       Segundo o IBGE, uma população passa a ser caracterizada como desnutrida quando 5% de seus integrantes estão abaixo desse índice. No Brasil, alguns recortes da população feminina estão acima desse patamar, como as mulheres na faixa de 20 a 24 anos (8,3% de deficit de peso), as mulheres em domicílios rurais do Nordeste (5,5%) e as de menor faixa de renda (5,7%).

FONTE: http://www.educacaofisica.com.br/noticias_mostrar.asp?id=9504

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

BENEFÍCIOS DA PRÁTICA DE ESPORTES DEPOIS DOS 50 ANOS

Mais idade, mais corrida, mais saúde
       A expectativa de vida vem aumentando e pessoas mais velhas descobrem, cada vez mais, os benefícios da prática de esportes, principalmente da corrida, para garantir a qualidade de vida
      Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), os brasileiros estão vivendo mais. A expectativa de vida é de 68 anos e, em 2020, estima-se que sejam 30 milhões de pessoas com mais de 65 anos, 13% da população.
      Esse crescimento traz, junto, a preocupação em manter saúde e qualidade de vida em qualquer idade.
      Segundo o Institute for Social and Economic Research Essex University, os jovens gastam menos tempo com atividades físicas que os mais idosos. Britânicos entre oito e 19 anos gastam 25 minutos diários a menos com exercícios em relação aos com mais de 65 anos, e enquanto apenas 12% dos mais velhos são inativos, 22% dos jovens entre oito e 35 anos não fazem mais do que dez minutos de exercício por dia.
    “A atividade física não reverte o envelhecimento, mas o desacelera”, diz Rosemary Rauchbach, mestre em atividades físicas pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e gerontóloga pela Sociedade Brasileira de Geriatria.

Com o tempo, as mudanças

     Com os anos, uma série de alterações fisiológicas modificam o funcionamento do corpo. A principal é a perda da força muscular, que primeiro se dá na perna (quadríceps). Além das perdas estruturais, de tamanho e diâmetro de fibras, os músculos perdem conexão com o sistema nervoso e vascular, deixando-os inativos.
     Com os músculos, perde-se também a capacidade aeróbia (uma caminhada, por exemplo, torna-se anaeróbia, sem metabolismo de oxigênio, e é preciso parar para descansar várias vezes).
     Importante para o funcionamento muscular, o tecido conjuntivo também sofre. “Tudo que é formado por ele [cartilagens e tendões] perde elasticida de, fica mais rígido e menos fluído, dificultando o supor te de impactos”, explica Rosemary.
    Lucas Samuel Tessutti, mestre em biologia funcional e molecular pela Unicamp (Universidade de Campinas) e doutorando do LABEX (Laboratório de Bioquímica do Exercício) na mesma universidade diz que, com a idade, diminui a capacidade neuromuscular, cardiovascular e endócrina. Nas mulheres, a redução da produção de estrógeno com a menor produção dos hormônios LH (luteinizante) e folículo-estimulante (FSH) ainda traz outros problemas.
     “Aos 48 anos, tinha osteoporose avançada e a recomendação de caminhar. Os resultados eram lentos e decidi acelerar os passos e correr. Curei a doença e guardo com carinho o último exame. A corrida me trouxe saúde, amigos e admiração”, diz Luzia Paduim Silva, 60.
Comece já!


     Segundo levantamento realizado pelo Datafolha, o sedentarismo, associado a uma dieta inadequada, é o principal fator de risco para doenças cardiovasculares, que matam 300 mil pessoas por ano no país. Para Sérgio Perez, doutor em Ciências pela USP (Universidade de São Paulo) e membro do laboratório de fisiologia do exercício da UFSCAR (Universidade Federal de São Carlos), parte das doenças crônico-degenerativas (como diabetes tipo 2, obesidade, hipertensão arterial e artrose) estão relacionadas aos prejuízos circulatórios.
     Pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia e da Universidade Estadual da Califórnia acompanharam 91 corredores entre 50 e 60 anos para analisar se a corrida influenciava a redução de fatores de risco para contrair doenças cardiovasculares. A conclusão é que, durante o treinamento, os valores de pressão arterial, colesterol, triglicérides e glicose sanguínea são inferiores (e superiores para os níveis de HDL, o bom colesterol) em comparação aos valores de indivíduos sedentários da mesma idade.
     Por isso, não importa a idade, é hora de calçar o tênis e correr. Prova disto é que recentemente o canadense Ed Whitlock, aos 73 anos, fez 2h54min48s em uma maratona, tornando-se o primeiro homem com mais de 70 anos a finalizar os 42 km em menos de três horas.
     Matéria da revista Sports Medicine mostrou os resultados de uma pesquisa realizada com atletas de alto nível depois que deixaram as pistas,e verificou que a perda da capacidade cardiovascular (consumo máximo de oxigênio – VO2 Máx) é maior para os que pararam de treinar.
     A cada década o declínio da capacidade cardiovascular é de 0,5% para indivíduos treinados, 1% para indivíduos moderadamente treinados e 1,5% para indivíduos não-treinados. Ou seja, a perda cardiovascular é três vezes maior para aqueles que se tornaram sedentários.
  “A capacidade oxidativa (aumento do tamanho e no número de mitocôndrias – produtoras de energia, aumento do tamanho e da quantidade de capilares sanguíneos e do número de fibras lentas) tende a ser menor com o envelhecimento, mas permanece mais alta após um período de treinamento”, explica Tessuti.
      Além da saúde, a corrida traz ainda o benefício estético. “O envelhecimento da pele é causado pela diminuição da produção do colágeno”, explica Christiana Moron, mestre em dermatologia pela USP, membro da Academia Americana de Dermatologia e do Instituto Vita. Mas a atividade física regular e de intensidade moderada ativa a circulação sanguínea e estimula a produção de colágeno, minimizando o processo.

FONTE: http://www.educacaofisica.com.br/noticias_mostrar.asp?id=9097

domingo, 29 de agosto de 2010

FAZER EXERCÍCIOS DIMINUI DORES DE CABEÇA

Praticar atividades físicas pode ajudar a amenizar enxaquecas, concluiu estudo brasileiro
      












    Praticar atividades físicas pode ajudar a amenizar enxaquecas, concluiu o primeiro estudo epidemológico sobre dor de cabeça realizado por pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina e da Universidade Federal de São Paulo.

     O trabalho ouviu 3.848 pessoas escolhidas aleatoriamente, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 79 anos. Avaliou-se, também, a relação entre a enxaqueca e a cefaléia - nome científico da dor de cabeça - com hábitos do dia a dia, como a prática regular de exercícios físicos.
     No final, a pesquisa constatou que os sedentários apresentaram 43% mais enxaqueca e 100% mais cefaléia crônica do que as pessoas que se exercitam. Segundo os estudiosos, isso acontece porque as atividades físicas aumentam a produção de endorfinas, neurotransmissores que proporcionam bem-estar, funcionando como uma morfina natural.

     Alguns artigos sugerem também que outras substâncias liberadas durante os exercícios, como a epinefrina e os esteróides, podem estar por trás do alívio. A melhora na circulação sanguínea, que provoca um aumento da oxigenação cerebral, é mais um fator que colabora para o fim das dores.

FONTE: http://www.educacaofisica.com.br/noticias_mostrar.asp?id=9429

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Suplementos para emagrecer têm baixa eficácia

Pesquisas não encontram evidências de que estes produtos facilitam a perda de peso
     Dois novos estudos apresentados no International Congress on Obesity, em Estocolmo, na Suécia, avaliaram a eficácia de uma seleção de suplementos emagrecedores vendidos em farmácias e lojas especializadas e não encontraram evidências de que qualquer um deles realmente facilita a perda de peso, a não ser pelo efeito placebo.
    Foram testados nove suplementos populares em meio a pílulas falsas dentro de um teste controlado. Dentre os suplementos testados, foram inclusos L-Carnitina, pó-de-repolho, semente de guaraná em pó, extrato de feijão, extrato da raiz japonesa konjac, comprimidos à base de fibras, alginato de sódio, que é extraído de algas marrons, e extratos vegetais selecionados.
    Os pesquisadores obtiveram os suplementos em farmácias alemãs e mudaram as embalagens e nomes dos produtos para dar uma aparência neutra, além de reescreverem as informações das bulas a fim de eliminar os nomes dos produtos para o teste.
A pesquisa avaliou 189 indivíduos obesos ou acima do peso, que não eram consumidores de qualquer tipo de suplemento emagrecedor. Estas pessoas foram submetidas às doses recomendadas pelos fabricantes, uma vez por semana, durante oito semanas. Alguns dos produtos vieram acompanhados por dietas alimentares de fábrica, enquanto outros não, então os pesquisadores forneceram exatamente os mesmos conselhos, como estavam escritos nas bulas.
     Após o período de teste, os pesquisadores observaram que a perda de peso, em média, foi de 1 e 2 quilos, entre sete dos produtos, dependendo do suplemento, e de 1,2 quilos no grupo de pílulas placebo.

                                                                  Sem milagre

    O chefe do Institute for Nutrition and Psychology at the University of Göttingen Medical School, na Alemanha, Thomas Ellrott, que liderou o estudo, afirma que existem diversos tipos de suplementos emagrecedores, que prometem perda de peso. Porém, é muito importante estar atento à escassez de testes comprobatórios e a camuflagem destes produtos. "Poucos destes suplementos foram submetidos a testes clínicos e a aparência deles está sempre mudando, então nós precisamos submetê-los a rigorosas avaliações científicas para determinar se eles realmente têm algum benefício", explica o especialista.
    No segundo estudo apresentado no congresso, o pesquisador Igho Onakpoya, da Peninsula Medical School at the Universities of Exeter and Plymouth, do Reino Unido, conduziu a primeira revisão sistemática de todos os testes existentes sobre resultados de estudos envolvendo estes populares suplementos emagrecedores, incluindo picolinato de cromo, efedrina, laranja amarga, ácido linoléico conjugado (CLA), cálcio, alginato de sódio, glucomannan (produto do extrato de Konjac), quitosana e chá verde.
    Segundo Onakpoya, não foi comprovada nenhuma evidência de que algum destes alimentos ou suplementos estudados sejam adequados ao tratamento para redução do peso corporal. "As pessoas enxergam nestes suplementos a oportunidade de perder peso em pouco tempo e podem gastar exorbitantes quantias de dinheiro neles, no entanto, podem acabar desapontadas, frustradas e até deprimidas se suas expectativas não forem alcançadas", explica o pesquisador.
    A venda mundial de produtos para emagrecer gira em torno de US$ 13 bilhões. Na Europa Ocidental as vendas, excluindo as que têm prescrição médica, alcançaram cerca de US$1,4 bilhões em 2009. Já os americanos gastam em torno de US$1,6 bilhões por ano em suplementos para perda de peso.

                                                        Emagrecimento saudável
    Com tantos produtos e dietas sendo lançados todos os dias, fica difícil saber qual o melhor caminho para emagrecer e preservar a saúde. Persistência e calma são necessárias para quem está tentando emagrecer. Portanto, fuja da tentação do emagrecimento fácil, "em apenas 1 semana", "em 3 dias". A perda de peso ocorre com qualquer dieta de baixas calorias, mas a perda de peso duradoura só ocorre com dietas balanceadas e conhecidas de todo o mundo acadêmico.
   "Todas as vezes que escolhemos alimentos mais calóricos, devemos reduzir o volume ingerido para conseguir perder peso. Às vezes, a redução de calorias inviabiliza a dieta, pois o pequeno volume ingerido nos causa muita fome. Por outro lado, é impossível aderirmos a um plano dietético, abolindo nossos alimentos prediletos. Por isso, a dieta deve sempre ser individualizada e discutida com o paciente", explica a endocrinologista Ellen Simone Paiva, especialista em nutrologia.

domingo, 22 de agosto de 2010

CORRER AJUDA A MANTER AS MULHERES DENTRO DE PADRÕES IDEAIS DE SAÚDE E BEM-ESTAR

Correr ajuda a manter as mulheres dentro de padrões ideais de saúde e bem-estar. Além disso, podem ficar mais belas e felizes
Mais saudáveis
     Um estudo realizado pela Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, em 2002, mostrou que a solução é simples: 60% a 70% das mulheres pesquisadas que iniciaram a prática da corrida diminuíram os sintomas da TPM, com o aumento da taxa metabólica basal. Além de diminuir os males causados pela TPM, as alterações provocadas pela corrida tornam as mulheres mais saudáveis. 
     O esporte é capaz de fazer com que as mulheres fiquem na faixa de normalidade em relação à pressão arterial, IMC (índice de massa corporal), glicemia e colesterol. O resultado é ganho em saúde, pois gera grandes estímulos no organismo. Quem afirma é Fábio Torres, médico cardiologista que atua no centro de reabilitação cardiopulmonar da PUC-RS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul) e responsável pela ergoespirometria do Hospital São Lucas da mesma universidade:
     “Para as mulheres que já possuem bom condicionamento físico, a caminhada ou atividades muito leves não conseguirão obter índices satisfatórios. Nesse caso, precisam ultrapassar limites do limiar anaeróbico 1, para ganhar no sistema cardiovascular”, afirma Torres.
Muito melhor para as corredoras
     De acordo com José Kawazoe Lazzoli, cardiologista especialista em medicina do esporte e presidente da SBME (Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte), mulheres que praticam esporte têm cerca de cinco vezes menos chance de ter hipertensão comparadas a sedentárias. “E mais, a corredora com atividade de três vezes por semana gasta cerca de duas mil kcal por semana, o que diminui muito a chance de desenvolver doenças cardiovasculares”, explica Lazzoli.
     Com a prática de uma atividade aeróbica como a corrida, também ocorrem alterações nas enzimas do fígado, que favorecem o aumento do HDL — o “colesterol bom” —, que retira a gordura das artérias. “E também a perda de peso gerada pela corrida é capaz de diminuir a quantidade de gordura no organismo”, acrescenta o cardiologista.
     No quesito glicemia, a corrida ajuda seus níveis a ficarem estáveis, principalmente para portadores de diabetes do tipo 2, também chamada de diabetes da meia-idade, que dificulta o transporte de glicose pela corrente sanguínea. “A prática esportiva ajuda a melhorar os receptores de insulina nas células, que é defasado em pessoas diabéticas”, diz.
     E mais: “Com mais força na circulação, diminui a pressão arterial e evita-se a sobrecarga no coração e, conseqüentemente, o infarto. Por isso a prática esportiva é usada no tratamento de hipertensão”, completa o cardiologista Torres.
Análises clínicas na prática
     No dia anterior a uma corrida feminina em 2008, foram realizados 278 testes de screenings (ou seja, um check-up simplificado) para avaliar pressão arterial, IMC, glicemia e colesterol. Graças a uma vida ativa, os resultados médios da maioria das participantes foram considerados excelentes.
     Quem os analisou foi o presidente do Departamento de Ergometria e Reabilitação da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia) Ricardo Vivacqua. “Considerando que a maioria das corredoras tem entre 30 e 34 anos, tais resultados denotam que a pressão arterial está estável em decorrência da prática da corrida. O colesterol está excelente e o índice de massa corpórea está dentro dos padrões normais”, afirma Vivacqua.
     Para Carlos Soares, responsável pelos programas de medicina preventiva da Omint (empresa de planos de saúde), especialista em medicina preventiva, administração em serviços de saúde e bioética, esses check-ups devem ser feitos sempre para analisar os resultados isoladamente, pois um IMC na faixa normal não isenta a mulher de uma alta taxa de colesterol. Soares ainda compara o corpo a um carro, que sempre necessita de revisão.
      “Quem pratica esportes também está sujeito a problemas. Por isso, a importância dos exames. Identificando alguns distúrbios, basta um ajuste na dieta ou no treinamento, para evitar doenças e acidentes mais graves”.

Além de saudável, mais bonita

     Lazzoli acrescenta que o coração é o primeiro órgão a se beneficiar com a corrida. Em seguida, o cérebro tem melhorias no funcionamento. O esporte praticado regularmente inibe a atividade do neurotransmissor receptor de serotonina, que causa depressão. Isto é, a corrida ajuda a evitar distúrbios de humor, além de deixar a mulher mais disposta.
     A aparência também melhora devido à melhoria da qualidade do sono, pois os níveis de estresse são diminuídos no dia-a-dia. Para completar a beleza da pele, a circulação sanguínea melhora a distribuição de nutrientes e sais minerais, deixando-a com mais brilho e livre de toxinas.
     Por fim, a corrida, por conta do impacto, influencia a densidade óssea, aumentando-a, e, assim, ajuda a combater a osteoporose, problema que atinge um grande número de mulheres.

Faça o seu teste

     Para ter certeza de que a saúde está em dia, se a pressão arterial, o IMC, a glicemia e o colesterol estiverem dentro da média estabelecida como normal, indicam que a pessoa corre menos riscos de ter doenças cardiovasculares e de desenvolver diabetes. Esses valores dentro do normal indicam que não há acúmulo de gordura subcutânea e risco de se depositarem nas artérias, menos açúcar circulando no sangue e sistema cardiovascular mais eficiente, a menos que a mulher tenha uma predisposição genética muito acentuada.

Índices de normalidade
Pressão arterial: 10 x 6 mmHg (média)
IMC: entre 19 e 25
Glicemia: entre 70 mg/dl e 100 mg/dl
Colesterol: abaixo de 200 mg/dl

FONTE: http://www.educacaofisica.com.br/noticias_mostrar.asp?id=8945

sábado, 21 de agosto de 2010

BENEFÍCIOS DA CORRIDA PARA OS HORMÔNIOS FEMININOS

Com a corrida, que eleva o sistema imune, a mulher atleta tem melhorias na produção de hormônios, diminui a TPM e retarda a menopausa

Entre as mulheres, são comuns as reclamações dos incômodos causados pelo ciclo menstrual, como as dores, cólicas e, é claro, a temida TPM (tensão pré-menstrual). O que muitas delas não sabem é que o bom funcionamento dos mecanismos de produção de hormônios — responsáveis por tanto sofrimento — estão ligados à imunidade baixa. E que a corrida é uma excelente ferramenta para garantir maior bem-estar.

De acordo com os especialistas, a prática das passadas contribui para evitar gripes e outras doenças e, no caso da mulher atleta, outras áreas são ajudadas. “Os benefícios no ciclo menstrual são visíveis, inclusive na melhora da TPM”, explica a ginecologista do esporte Maita Poli de Araújo.

A também ginecologista Rosa Neme faz um alerta para a mulher que pratica a corrida com cargas de treino muito intensas: “Nesse caso, o exercício pode contribuir aumentando a imunidade, mas gera um bloqueio hormonal que faz com que a mulher pare de menstruar”, explica.

Melhoras na fertilidade?

Segundo Rosa, a corrida, por coordenar os hormônios ovarianos, faz com que exista maior tendência a retardar a falência destes (motivo da menopausa). “Além disso mulheres que praticam exercícios físicos tendem a ter melhor resposta dos ovários em ciclos de reprodução assistida na estimulação desses órgãos”, completa.

Já Maita explica que ainda não é possível relacionar a corrida com a fertilidade. “Podemos afi rmar que existe uma relação direta entre o sistema imune e a fertilidade entre as mulheres não atletas. Já essa relação entre aquelas que praticam esportes ainda precisa ser estudada”, diz.

Cuidados para estar sempre bem

Com a imunidade baixa, as mulheres podem sofrer de diversos problemas. “Principalmente sintomas de infecções ginecológicas — a candidíase é a principal delas. Outras infecções podem aparecer, como as urinárias, além de maior predisposição a sintomas de gripe, entre outras”, explica Rosa.

Além disso, a ginecologista Maita alerta: “As vantagens da corrida para o sistema imune existem apenas para aquelas que praticam o exercício de maneira correta, com acompanhamento e respeitando os dias de descanso”.

Para o futuro

A bióloga e mestre em imunogenética Roberta Foster de Paiva está realizando uma pesquisa sobre o sistema imunológico da mulher e a prática de exercícios físicos como parte de seu doutorado na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). “O trabalho fará parte de um projeto envolvendo mulheres atletas, em que serão avaliados vários aspectos, dentre eles as alterações imunológicas que se desenvolvem em modalidades esportivas de alta performance”, explica a especialista.

FONTE: http://www.educacaofisica.com.br/noticias_mostrar.asp?id=9363

terça-feira, 17 de agosto de 2010

ATENÇÃO COM A VAIDADE

     Não deixe que a preocupação com o seu visual atrapalhe seu rendimento. Bijuterias não têm nada a ver com academia, pois oferecem riscos. Nas aulas de step e combat, por exemplo, um brinco pode ferir a orelha. Fios no rosto e nas costas tiram a concentração e atrapalham a execução dos movimentos durante os exercícios. O ideal é optar por rabo-de-cavalo ou coque.
     O suor é uma resposta natural do organismo que se submete a algum esforço físico. Portanto, nada de ficar enxugando sem parar um pinginho aqui, outro ali. Aproveite os intervalos entre séries para fazer isso. Assim, você não interrompe a seqüência do movimento, e ainda consegue eliminar as toxinas.

     Para alcançar efeitos benéficos o que recomendo é adotar um programa mínimo de exercícios que inclua atividades aeróbicas (como caminhada, natação, corrida e bicicleta), de força (ginástica localizada), musculação e jump (modalidade sobre cama elástica), todas completadas por um programa de alongamento e alguma prática de meditação - a melhor ferramenta para diminuir a ansiedade e arejar a cabeça. Dessa forma, você trabalha corpo e mente de uma maneira completa, pois melhora o condicionamento físico, fortalece os músculos e mantém a saúde equilibrada. Se não puder freqüentar uma academia, faça em casa mesmo. Entre os exercícios mais fáceis estão flexão de braços, abdominais e agachamentos; priorizando os principais músculos como os da parte posterior das pernas, da região lombar, da cervical e dos ombros. Já a meditação pode ser executada em aulas de tai chi chuan ou ioga, ou mesmo sozinha, respirando devagar e sem pensar em nada.



sábado, 14 de agosto de 2010

MÚSICA FAZ BEM A SAÚDE DO CORAÇÃO E PROPORCIONA ALEGRIA E BEM-ESTAR

A escolha do acorde certo é fundamental para o sucesso do tratamento Que a música faz bem ao corpo e a mente, todo mundo sabe (ou já sentiu). Você ouve um acorde ali, outro acolá e em poucos segundos é tomado por emoções que acalmam fazem você viajar no tempo e relaxar.



 
Mas você sabia que além de relaxar, alegrar e trazer à tona lembranças e saudades, a música pode agir em nosso organismo curando doenças?

Uma pesquisa realizada pela Escola de Medicina da Universidade de Maryland, em Baltimore, nos Estados Unidos, analisou 10 mil voluntários fumantes e sem problemas de saúde.

Entre outras atividades, os cientistas pediram aos pacientes voluntários que elegessem uma canção que os fizesse se sentir bem e outra que aumentasse a ansiedade.

Após a pesquisa, os cientistas perceberam que os vasos sanguíneos dos braços dos voluntários se dilataram em 26% após ouvirem uma música alegre, enquanto as canções que lembravam tristeza e causavam ansiedade provocaram uma redução de 6% no fluxo sanguíneo.
 
Você sabe porque isso acontece?

Quando escutamos música, nosso ouvido transforma os sons em estímulos elétricos que chegam ao nosso cérebro provocando o aumento da produção de endorfina.
 
Este hormônio, por sua vez, causa sensação de bem-estar e relaxa o corpo, diminuindo os batimentos cardíacos e a pressão arterial.

Nosso organismo é dotado de uma Identidade Sonora, chamada de ISO, que comanda nossa percepção e produção dos sons. Quando há um desequilíbrio neste sistema, a pessoa doente se sente menos motivada e mais triste e a música consegue trazer de volta o equilíbrio que ela precisa", explica a fundadora e coordenadora do curso de musicoterapia da FMU, Maristela Smith.

Como funciona a Identidade Sonor

Todos nós nascemos dotados da capacidade de produzir sons universais, como tossir, espirrar, estalar os dedos, dentre outros, porém, através de nossa identidade sonora, produzimos estes sons de maneiras distintas e somos capazes de identificar as diferenças.

Assim, um simples espirro, por exemplo, é um som produzido por todos, porém, cada um de nós tem um jeito particular de espirrar. E isso acontece com todos os outros sons produzidos pelo nosso corpo: batimentos cardíacos, pulsação, andar, dentre outros.

Quando uma pessoa está doente, estes sons internos acabam saindo de seu ritmo natural, que é harmônico, entrando em desequilíbrio, e é nesse momento que a música pode ser usada como tratamento. "Através de sons externos, ou seja, da música e de outros sons corriqueiros no dia a dia, conseguimos trazer de volta este paciente para o seu equilíbrio rítmico e isso favorece a sua recuperação", explica Maristela.

Mas não é só ao coração que a música fez bem

A sensação de prazer enquanto escutamos uma música é tão grande, que ela se tornou instrumento de terapias médicas auxiliando na recuperação de pacientes com diversos males e tem dado grandes resultados.

São hipertensos, doentes crônicos, crianças com problemas cognitivos e até portadores de necessidades especiais: "a musicoterapia tem o poder de curar ou ao menos amenizar os problemas de saúde dos pacientes sem o uso de medicamentos. Não que ela substitua o tratamento convencional, mas muitas vezes agiliza o processo de recuperação diminuindo o sofrimento do doente", explica a musicoterapeuta Suzana Brunhara.

Como funciona a musicoterapia?

As sessões são em grupo ou individuais e dependem muito do perfil de cada paciente. Em geral, eles passam por uma avaliação, através de um questionário em que têm que relatar todo o seu histórico de saúde e suas preferências musicais, e depois por sessões de audição e produção de diversos tipos de sons.

"A ideia é perceber as reações do paciente a cada som que ele escuta para então identificar o que mais mexe com suas emoções. Depois disso, vamos aliar atividades que tenham a ver com o seu problema a músicas que o trazem ao equilíbrio", explica a musicoterapeuta Suzana Brunhara.

Histórico musical

Embora muita gente confunda, o histórico musical da pessoa não está diretamente relacionado ao gosto pessoal dela, e sim as reações que ela tem a determinados sons.
 
Dessa forma, você pode gostar de rock, mas ficar com dor de cabeça ao ouvir este gênero durante muito tempo.
 
"O histórico pode sim ser determinado pelo gosto particular, mas em geral, está ligado a nossa memória auditiva que registra as sensações que determinadas batidas causam em nosso organismo fazendo com que sempre que a escutemos, sintamos a mesma sensação", afirma Suzana.
 
Se a música não agrada, a dor pode ser maior

Suzana explica que a escolha da música é fundamental para a cura do paciente. Escolher a música inadequada para o estado clínico da pessoa pode intensificar os sintomas e até causar efeitos contrários graves, dependendo do caso.
 
"Se o paciente sofre de algum distúrbio psíquico, por exemplo, e ouve uma música que o deixa alterado, ele pode chegar a ter um surto psicótico, por exemplo. Por isso, é preciso muita observação durante os primeiros dias do tratamento e ao histórico musical da pessoa", explica.

Fonte: http://msn.minhavida.com.br/conteudo/11512-Musica-faz-bem-a-saude-do-coracao-e-proporciona-alegria-e-bemestar.htm

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

DIVERSÃO & SAÚDE NUMA ÚNICA ATIVIDADE,PARA UM BEM ESTAR FÍSICO & MENTAL DE FORMA SAUDÁVEL

      Gostaria de um acompanhamento personalizado para seu filho?
     O trabalho com crianças será através de estimulação motora, iniciação esportiva, recreação e outras atividades.

      Através das atividades ela poderá brincar e conhecer seu corpo em movimento utilizando a ginastica, a dança, ou alguma modalidade esportiva para um melhor desenvolvimento das bases motoras da criança, também pode-se tornar muito mais divertido e atraente ao aluno, com ativiadades recreativas e lúdicas no qual estarão estimulando sua criatividade e auto-confiança, além das outras opções de exercícios físicos e esportes da afinida e interesse.
                
      A criança aprende por imitação, observando o mundo e as pessoas a sua volta.

     Pesquisas mostram que desde que os espermatozóides se encontram com o óvulo formando a primeira célula, esta já é um ser vivo, capaz de captar as sensações do pai e da mãe.

      Essas sensações, captadas ainda no ventre materno, vão ficando impressas nas células conforme elas vão se multiplicando. Esse processo se prolonga também pelos primeiros anos de vidas. Isto significa que, desde que estamos na barriga da mãe e quando pequenininhos podemos perceber como nossos pais lidam com vários aspectos da vida, inclusive com a alimentação. Mais tarde, conforme vamos crescendo, agimos orientados por essas percepções.

     Quando os pais têm uma boa relação emocional com os alimentos é provável que a criança também desenvolva essa relação saudável . O problema é que a recíproca é verdadeira.

      Ao falarmos sobre a obesidade infantil, o primeiro passo a ser analisado é: - como os pais lidam com os alimentos (pois os pais são modelos para seus filhos).

     Quando o adulto come em excesso, isto pode estar representando dificuldades em identificar e suprir as suas próprias necessidades físicas e emocionais , que acabam sendo canalizadas para a comida (pois a comida é uma fonte fácil de prazer , sempre a mão, por isso ela pode ser oferecida como uma espécie de prêmio, depois de um dia difícil). Quando não supre suas próprias necessidades físicas ou emocionais, o adulto pode passar a ter comportamentos distorcidos como comer quando está triste, devorar um chocolate quando está deprimido, exagerar no doce quando está carente, pois o alimento passa ser usado para aplacar as emoções.E a criança obesa, provavelmente, estará repetindo esse comportamento, aprendido em casa.Para ajudar a criança a emagrecer é preciso começar com o adulto. O adulto precisa aprender a perceber suas reais emoções e a lidar com ela de forma positiva, evitando canalizá-las para a comida.

      Assim, quando estiver triste deve permitir-se chorar, se recolher ou falar sobre a sua tristeza. Quando estiver alegre, deve permitir-se dar risada, comemorar ou verbalizar o motivo de sua alegria. Quando com raiva, expressa-la sem recriminações, no momento e no local adequados, é claro.

      Do mesmo modo deve ocorrer com as suas necessidades físicas: quando estiver com sono deve ir dormir, quando estiver com sede deve matar a sua sede, quando estiver cansado, deve descansar e quando estiver com fome real (física) deve supri-la com comida saudável.

      E deve tentar auxiliar á criança a respeitar e a suprir as suas necessidades físicas e emocionais.   

      O segundo passo é desenvolver bons hábitos alimentares, fazendo opção por alimentos saudáveis, mantendo horários para as refeições e diminuindo a ingestão de frituras, doces e refrigerantes.

      Dando bons exemplos para seus filhos eles se sentirão motivados a seguir as mudanças de hábitos necessárias para conquistar um estilo de vida saudável. E a família toda se beneficiará.

      O objetivo principal da prescrição de atividade física para crianças e adolescentes é criar o hábito e o interesse pelas atividades físicas, formando assim indivíduos mais ativos e saudáveis.

domingo, 1 de agosto de 2010

UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO

Uma pausa para seu corpo e sua mente
Saiba mais sobre Laboral Trainer (conhecido técnicamente por Ginástica Laboral):

     Ginástica laboral é o conjunto de práticas de exercícios físicos realizados no ambiente de trabalho (donde o qualificativo laboral), com a finalidade de colocar previamente cada pessoa — e todos — da equipe ou grupo de trabalho bem preparadas para o exercício do labor diário. Usualmente baseia-se em técnicas de alongamento, distribuídas pelas várias partes do corpo, dos membros, passando pelo tronco, à cabeça, sendo, de ordinário, orientada ou supervisionada por um especialista no assunto ou por alguém (do grupo) por esse especialista treinado (que pode ser um fisioterapeuta ou educador físico).

Benefícios da ginástica laboral



Fisiológicos
- Provoca o aumento da circulação sangüínea em nível da estrutura muscular, melhorando a oxigenação dos músculos e tendões e diminuindo o acúmulo do ácido lático;
- Melhora a mobilidade e flexibilidade músculo articular;
- Diminui as inflamações e traumas;
- Melhora a postura;
- Diminui a tensão muscular desnecessária;
- Diminui o esforço na execução das tarefas diárias;
- Facilita a adaptação ao posto de trabalho;
- Melhora a condição do estado de saúde geral;
- Diminui o risco de acidentes no trabalho;
- Previne a LER e DORTs.
- Melhora a produtividade com menor desgaste físico;
- Redução da sensação de fadiga no final da jornada;


Psicológicos:
- Favorece a mudança da rotina;
- Reforça a auto-estima;
- Mostra a preocupação da empresa com seus funcionários;
- Melhora a capacidade de concentração no trabalho.

Sociais
- Desperta o surgimento de novas lideranças;
- Favorece o contato pessoal;
- Promove a integração social;
- Favorece o sentido de grupo - se sentem parte de um todo;
- Melhora o relacionamento.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Gin%C3%A1stica_laboral